Home » Trilho Eco-Lobo – Estação L – Giestal II (12/16)
Esta estação (assim como a estação D) é dominada pela giesta (Genista sp.), uma espécie de planta nativa amplamente distribuída e capaz de prosperar em solos pobres e ácidos. Na área abrangida por este trilho, entre as aldeias de Bezeguimbra e Gondomar, existem densos matagais dominados por giestas de porte arbóreo, com mais de dois metros de altura, que na primavera, quando as suas flores amarelas cobrem as encostas, criam um espetáculo natural impressionante.
No entanto, os giestais – povoamentos densos dominados por giesta – apresentam uma reduzida diversidade de fauna e flora, e apesar de servirem de refúgio para o lobo e outras espécies de fauna, não fornecem condições de alimento para as suas presas naturais (p.e. javali, corço e veado). Além disso, os giestais apresentam um elevado risco de propagação de incêndios, e beneficiam de áreas ardidas para a sua expansão.
A giesta foi tradicionalmente usada pelas comunidades rurais para diversos fins, como por exemplo lenha, alimento para o gado ou base vegetal para a produção de estrume. Além disso, a presença da giesta pode ser benéfica para o solo, uma vez que as suas raízes ajudam a prevenir a erosão, fixando o solo e melhorando a sua estrutura. Além disso, a giesta é uma planta fixadora de nitrogénio, enriquecendo o solo com nutrientes essenciais, que promovem a fertilidade e beneficiam outras plantas.
O maneio adequado da giesta, através do seu corte e desbaste seletivo, é essencial para controlar a sua expansão, diminuir o risco de incêndios e potenciar os seus benefícios ecológicos.
Saber mais: Mapa do Percurso e Projeto Trilho Eco-Lobo