Home » Trilho Eco-Lobo – Estação N – Afloramento rochoso (14/16)
Nesta estação, assim como em vários outros pontos ao longo deste trilho, são visíveis afloramentos rochosos constituídos por grandes blocos de granito, que são características proeminentes nas paisagens das regiões montanhosas do Minho.
Estes afloramentos, compostos por granitos com textura porfiroide, incluindo constituintes como quartzo, feldspato e mica, e com uma origem magmática (i.e. formados a partir do resfriamento lento do magma no interior da crosta terrestre), desempenham um importante papel na geologia local, na biodiversidade e também na vida humana.
Os grandes afloramentos rochosos situados em zonas menos acessíveis (p.e. cumeadas de serras ou rodeados por vegetação densa) constituem um importante refúgio para várias espécies de fauna e flora, sendo frequentemente utilizados como locais de reprodução para aves e mamíferos carnívoros, como o lobo.
Tradicionalmente, os afloramentos rochosos de granito serviram diversas finalidades práticas e culturais, sendo usados como matéria-prima para a construção de várias edificações rurais possíveis de observar ao longo deste trilho (p.e. casas, espigueiros, tanques de água, fontes, muros, pavimentação de caminhos, etc.). A sua elevada disponibilidade e durabilidade, tornaram esta rocha a preferida das comunidades locais, desde tempos ancestrais. Além disso, os grandes afloramentos rochosos encontram-se frequentemente associados a sítios arqueológicos, incluindo gravuras, sepulturas ou edificações como os castros, revelando-se como locais de culto desde a pré-história.
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