“Sempre com as pessoas em primeiro lugar”, Júlia Rodrigues Fernandes toma posse para novo mandato “transformador e reformista”
Atualizado em 27/10/2025
Órgãos do Município de Vila Verde empossados em cerimónia com mais de 400 pessoas na Adega Cultural
Com a “vontade insuperável de liderar o concelho na senda de um desígnio transformador e reformista”, Júlia Rodrigues Fernandes tomou posse para um novo mandato como presidente da Câmara Municipal de Vila Verde. A estratégia é clara: “sempre com as pessoas em primeiro lugar e no centro de todas as prioridades”.
Numa noite abrilhantada pelos talentos da Academia de Música de Vila Verde e numa cerimónia que juntou mais de 400 pessoas na Adega Cultural, a presidente da Câmara fez questão de assumir “a vitória inequívoca e incontestável” nas eleições de 12 de outubro e traçar o rumo do trabalho autárquico.
“Todos sabemos que Vila Verde vai necessitar da capacidade de trabalho, da tenacidade e da dedicação de quem os vilaverdenses convocaram, através do exercício do voto livre e democrático, para dar continuidade à construção de um concelho cada dia melhor, sempre e cada vez mais moderno e desenvolvido, solidário e inclusivo, onde todos temos orgulho em viver”, apontou Júlia Rodrigues Fernandes.
Para isso, a autarca não tem dúvidas: o trabalho é para ser feito mobilizando todos os agentes, pessoas e instituições, dos mais diferentes quadrantes. Nesse plano, pode contar com a assumida “solidariedade política, pessoal e institucional” de Carlos Alves, reconduzido na presidência da Assembleia Municipal.
“Aquilo que nos une, a todos, é Vila Verde”, frisou Júlia Fernandes, reiterando o compromisso de “continuar a gerir os destinos do Município de Vila Verde focados no bem-estar de todos os Vilaverdenses, sem exceção”.
“Os Vilaverdenses sabem e confiam que vamos continuar a agregar vontades, convergir energias e esforços para a prossecução do grande objetivo do crescimento sustentado do território, dotando-o de infraestruturas, de equipamentos e das melhores condições para que todos aqui possam viver com conforto e com dignidade”, afirmou a presidente da Câmara.
No processo de “parceria e trabalho em rede”, a autarca enalteceu também as qualidades da equipa que a acompanha no executivo camarário, os presidentes de Junta e as suas equipas, assim como os funcionários do Município.
“Cada um na sua área, são igualmente credores da minha admiração pelo afincado e profícuo trabalho diário que realizam ao serviço do concelho e dos munícipes, colocando-se sempre no lugar do outro e contribuindo significativamente para a progressiva melhoria da qualidade de vida dos Vilaverdenses e do desenvolvimento do concelho”, justificou.
“Ambição coletiva” no progresso humanista
O ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes, o presidente da CCDR-Norte, António Cunha, o eurodeputado Paulo Cunha e o líder da CIM-Cávado Rafael Amorim participaram também na cerimónia, onde tomaram como posse os vereadores eleitos pelo PSD Manuel Lopes, Michele Alves, Patrício Araújo e Carlos Tiago Alves, assim como os vereadores da oposição Filipe Silva (PS) e Filipe Melo (Chega).
Foi ainda constituída a nova Assembleia Municipal, cuja mesa continua a ser constituída por Carlos Arantes, Martinha Soares e José Costa. O plenário é composto por 19 eleitos pelo PSD, 7 pelo Chega, 6 pelo PS, um pela IL e um pelo CDS, a que acrescem os 27 presidentes de Junta eleitos pelo PSD e seis independentes.
Nos objetivos traçados pelo reeleito presidente da Assembleia Municipal, Carlos Arantes, sobressaiu o reiterado apelo à “atenção às novas gerações”, num processo de desenvolvimento que tem garantido ao concelho a “afirmação como referência de progresso sustentado, com forte valorização social e humanista”.
A presidente da Câmara destacou a atenção às novas gerações e ao futuro num Município reconhecido como “Amigo” das Crianças e da Juventude.
No centro dessa estratégia está a “ambição coletiva a meta da sustentabilidade, alicerçada na proteção dos ecossistemas, na defesa da qualidade da água dos nossos rios, na preservação e requalificação de zonas ribeirinhas, na defesa do incomensurável património florestal, no investimento nas energias verdes e na muito significativa ampliação e reforço da eficiência das redes de abastecimento público de água e de saneamento”.
A transição digital, a efetiva proximidade com os cidadãos, a educação e a Carta Educativa extremamente desafiante, a valorização do mundo rural, a cultura e a promoção da criatividade e capacidade de inovar, o apoio aos mais frágeis e a cooperação com as IPSS, a valorização da identidade histórico-cultural e o crescimento económico assente no binómio tradição / modernidade são pontos referenciais no programa eleitoral que Júlia Fernandes quer concretizar e que se destaca pelo seu “sentido humanista, colocando sempre as pessoas em primeiro lugar”.
