SEMANA DA FLORESTA AUTÓCTONE – Primeiro dia marcado por diversas atividades dedicadas à preservação ambiental
Atualizado em 19/11/2019«É fulcral que os alunos percebam, desde cedo, a importância da preservação das espécies autóctones.»
A Semana da Floresta Autóctone arrancou na manhã de ontem (18 novembro) com a inauguração da exposição “Florestas, um património a descobrir”.
Um grupo de alunos da Escola Secundária de Vila Verde foi o primeiro a visitar a mostra que, sob o mote da proteção do ecossistema florestal, constitui-se por diversos painéis onde constam importantes informações sobre a floresta e a sua preservação.
Cedida pelo Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo, esta exposição estará patente ao público de 18 a 29 de novembro no átrio principal do Município de Vila Verde.
Esta atividade contou, ainda, com a presença do Vice-Presidente da Câmara, Dr. Manuel Lopes, do Vereador do Ambiente, Dr. Patrício Araújo e da Vereadora da Educação, Drª Júlia Fernandes.
Zona de Lazer da Ponte Nova acolheu ação de sensibilização sobre espécies invasoras
Ainda durante a manhã, os alunos do Centro Escolar da Ribeira do Neiva, do Agrupamento de Escolas de Moure e Ribeira do Neiva, assistiram a uma peça de teatro sobre alterações climáticas, interpretada por alunos da Escola Profissional Amar Terra Verde.
Durante a peça, os jovens “atores” ensinaram aos mais pequenos, de forma lúdica e cativante, algumas das medidas que devem ser tomadas pelo ser humano para proteger o ambiente. E ntre músicas, danças e muita animação, andar de bicicleta e poupar os recursos da terra foram alguns dos conselhos dados aos pequenos participantes que fizeram parte da plateia.
Já na parte da tarde, os alunos da Escola Básica de Vila Verde tiveram a oportunidade de ouvir Armando Carvalho, Representante de um dos principais projetos de limpeza do Rio Cávado.
Além de ter explicado aos pequenos e astutos ouvintes o grave problema que os rios e oceanos enfrentam na atualidade, como a forte presença de plásticos e outro tipo de materiais não biodegradáveis, Armando indicou quais as plantas de espécies invasora que predominam no Rio Cávado e noutros rios, tal como o Jacinto de Água.
Depois da parte teórica, os alunos rumaram junto à Zona de Lazer da Ponte Nova, na Loureira, para perceberem “in loco” tudo aquilo que aprenderam anteriormente na Escola Básica de Vila Verde, ao mesmo tempo que analisavam de perto as plantas e animais invasores.
São as espécies autóctones que conservam a paisagem natural dos territórios
A atividade começou com a intervenção da Vereadora da Cultura, Educação e Ação Social, Drª Júlia Fernandes, que elogiou a forma como se encontram, atualmente, os rios do concelho de Vila Verde, demonstrando, no entanto, a sua preocupação em relação à permanência de algumas espécies invasoras.
«É fulcral que os alunos percebam, desde cedo, a importância da preservação das espécies autóctones. Esta educação ambiental é um dos nossos principais objetivos enquanto Município». afirmou a autarca
A Vereadora referiu ainda que «São estas espécies que conservam a paisagem natural caracterizante do nosso concelho e preservam os nossos valores históricos e culturais, fortalecendo o turismo, daí que seja muito importante proteger e preservar o património natural do nosso concelho».
Os alunos puderam, ainda, usufruir de uma interessante aula prática, onde a Equipa Municipal de Intervenção Florestal demonstrou como “matar” as Mimosas, espécie invasora abundante naquela zona.
A turma aprendeu que a forma mais eficaz de o fazer é retirar uma parte da casca da árvore, até à raiz, para assim travar a distribuição dos nutrientes necessários para a sua sobrevivência.
No caso das Mimosas ou Acácias, foi possível verificar no terreno que, efetivamente, esta espécie ocupou o lugar dos Castanheiros, não permitindo que eles vivam ou se desenvolvam.
Município de Vila Verde, 19.11.2019