CPCJ, Município e Escolas do concelho de Vila Verde a mexer contra os maus tratos
Atualizado em 17/02/2016A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Vila Verde e as Escolas do Concelho de Vila Verde, com a colaboração do Município de Vila Verde, estão a promover várias atividades no âmbito da Prevenção dos Maus Tratos na Infância, entre 11 e 19 de fevereiro. No âmbito do Mês de Prevenção dos Maus Tratos (MPMT), proposta da Comissão Nacional da Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, normalmente celebrado em Abril, as escolas de Vila Verde propuseram-se a desenvolver as suas atividades durante o mês de Fevereiro. Pretendia-se que as escolas desenvolvessem iniciativas diversas, que superaram as expectativas.
Refira-se que todas as escolas do concelho aderiram ao desafio (ESVV, AEPrado, AEVilaVerde, EPATV e AEMoure/Ribeira do Neiva), propondo atividades independentes ou com a colaboração ou envolvimento de instituições e projetos diversos com contributos sobre esta matéria (GNR -Secção de Programas Especiais destacamento de Braga, CLDS3G, Grupos de Teatro-Fórum, projeto Art´themis e VerdEmCena, DECO,Associação UMAR, para além de muitos docentes das diversas escolas com respetivos alunos, Rádio Escolar, entre outros). As diversas atividades propostas visam a promoção de competências sociais adequadas e de uma cultura de responsabilidade social partilhada, sensibilizando a comunidade educativa para esta problemática.
A Organização Mundial de Saúde já assumiu a violência como um dos mais graves problemas de saúde pública pela sua dimensão e consequências a curto, médio e longo prazo. A melhor forma de a combater é impedir que aconteça.
Partindo do princípio de que crianças, adolescentes e jovens são cidadãos e cidadãs com alto potencial de participação e transformação das sociedades, é-lhes aqui reconhecido também o seu papel na prevenção das situações de violência que ocorrem, nomeadamente nas escolas. A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Vila Verde tem vindo a reforçar a importância do envolvimento destes grupos etários na busca por um mundo menos violento em que eles próprios se percebam como agentes de transformação, tanto dentro quanto fora da escola.
A CPCJ assinala estas iniciativas oferecendo caixas de “Correio anti-bullying” às escolas do Concelho, com a inscrição “Se foste ou viste alguém ser vítima de bullying, descreve onde, quando, quem e o que aconteceu. Não hesites: pede ajuda!”
Pretendendo dar visibilidade a um tema que importa a todos nós e ao futuro melhor que queremos deixar, surge o seguinte programa com diversas propostas ao longo deste período, para toda a comunidade educativa, mas extravasando este círculo, junto remetemos, em anexo, o cartaz com o programa da iniciativa.