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Alunos de Vila Verde desafiados  a alimentar conquistas de Abril

Alunos de Vila Verde desafiados a alimentar conquistas de Abril

Na Escola Secundária de Vila Verde, tertúlia sobre o 25 de Abril juntou diferentes vivências da Revolução “Valorizar as conquistas sociais e humanistas da nossa democracia, sem deixar que as voltemos a perder”, é o grande desafio que pessoas de diferentes áreas de atividade deixaram hoje às novas gerações, numa tertúlia organizada por alunos da Escola Secundária de Vila Verde, sobre a Revolução do 25 de Abril. Liberdade, paz e segurança, democracia, justiça, solidariedade, igualdade e inclusão, desenvolvimento e progresso social são “valores conquistados e que é preciso continuar sempre a proteger e a fomentar”, como frisou a presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Rodrigues Fernandes. Na iniciativa integrada no programa comemorativo dos 50 anos da Revolução do 25 de Abril, participaram também os vilaverdenses Teresa Lago, Salvador Sousa e Nídio Silva, que partilharam as vivências no período da ditadura e no dia da Revolução, salientando as diferenças ao nível das condições de vida, tanto no seio da família, como nas escolas, no trabalho ou nas suas comunidades. Como convidado especial do grupo de alunos do “GIF J” – organizadores da sessão –, o antigo militar Cândido Barbosa descreveu as emoções vividas em Lisboa à frente de um batalhão de carros de combate, durante as operações comandadas por Salgueiro Maia, na quinta-feira de 25 de abril de 1974, e que consumaram o fim do Estado Novo. “É importante manter viva a história, para percebermos a importância da Revolução e continuarmos a ‘alimentar’ as conquistas conseguidas e pelas quais temos sempre de lutar”, alertou Júlia Rodrigues Fernandes. A autarca apelou que “não seja necessário perder o que temos hoje, para valorizarmos os valores conquistados”. Exemplificou com o que acontece com a água ou a luz: “só lhes damos importância quando não sai nada da torneira ou falha a eletricidade”. Com o objetivo de promover a transmissão de conhecimentos e vivências da Revolução entre gerações, o programa comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril em Vila Verde desafiou de forma especial todas as escolas do concelho. Na última ação do mês de abril – num programa que vai prosseguir ao longo do ano –, a presidente da Câmara traçou um balanço extremamente positivo. “Foi um sucesso. Obrigada a todos. Honramos Abril. Tivemos grandes eventos, com forte mobilização das instituições e da população. Atingimos 25 iniciativas durante o mês de abril. E vamos fazer 50 iniciativas ao longo do ano que assinala os 50 anos da Revolução. Agora o desafio é continuar Abril, sempre”, apontou Júlia Rodrigues Fernandes. Município de Vila Verde, 2024-04-30
30 de Abril
Vila Verde assume “determinação democrática” no “processo contínuo” de desenvolvimento

Vila Verde assume “determinação democrática” no “processo contínuo” de desenvolvimento

Sessão comemorativa dos 50 anos da Revolução de Abril marcada pela mobilização de pessoas de diferentes gerações   As comemorações dos 50 anos da Revolução do 25 de Abril mobilizaram hoje, em Vila Verde, movimentos e pessoas de diferentes gerações numa “verdadeira manifestação democrática, para valorizar a determinação no processo de construção de um concelho cada vez melhor para todas as pessoas”. “Continuar Abril é uma missão permanente pela paz e pelo progresso das nossas terras e das nossas gentes”, projetou a presidente da Câmara Municipal, Júlia Rodrigues Fernandes, na sessão solene comemorativa, marcada por diversos momentos de animação cultural inspirados na Revolução dos Cravos. A fanfarra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários liderou o cortejo popular desde a Praça do Município à Adega Cultural, onde decorreu a cerimónia que deu espaço à intervenção dos diferentes grupos políticos da Assembleia Municipal. No balanço dos 50 anos da Revolução, sobressaiu o reconhecimento pela conquista da liberdade e da democracia como determinantes no processo de desenvolvimento do país, apesar das lacunas e do caminho que ainda é preciso fazer para assegurar o cumprimento pleno dos valores de Abril. Neste “processo contínuo de concretização”, a presidente da Câmara apelou “à mobilização e à participação ativa de todos”. Exemplo disso, é o programa comemorativo do Município para os 50 anos da Revolução, que conta com a participação e o envolvimento de autarquias locais, associações e outras instituições, escolas e agrupamentos de escolas, empreendedores e Vilaverdenses em geral. “Todos juntos, trabalhamos de forma articulada e em rede. Vamos continuar esta caminhada iniciada há 50 anos, por Portugal e por Vila Verde”, apontou a autarca, desafiando particularmente para o trabalho no concelho, que pretende “cada vez mais moderno e competitivo, mais justo e inclusivo, mais solidário e cada vez mais atrativo”. Júlia Rodrigues Fernandes fez questão de sublinhar que “o Município de Vila Verde não tem virado a cara à luta nem regateado esforços na construção de um concelho em que todos possam viver cada vez melhor”. Elencando um conjunto de investimentos municipais em curso, assumiu que “a saúde e a educação são áreas prioritárias e fundamentais para um desenvolvimento que coloca as pessoas sempre em primeiro lugar”. “Estamos também a investir fortemente no reforço dos serviços básicos, como são as redes de saneamento e de abastecimento de água. Estamos a trabalhar para reforçar e melhorar a recolha e a gestão dos resíduos, com uma intervenção que queremos cada vez mais sustentável e valorizadora dos recursos naturais”, acrescentou a autarca. A requalificação da rede viária municipal, que “foi fortemente penalizada por adversidades climatéricas”, mereceu uma referência especial nos investimentos da autarquia. O Município está também a trabalhar para “garantir novas alternativas ao nível das acessibilidades, como são o acesso ao Parque Industrial de Oleiros e o futuro Eixo Norte-Sul”.  Sobre a pretendida construção da variante à EN 101 em Vila Verde, a presidente da Câmara adiantou que está “a intensificar os esforços e a luta”.   Apelo aos jovens No encerramento das intervenções políticas, o presidente das Assembleia Municipal de Vila Verde, Carlos Arantes, deu especial atenção à juventude. De olhos postos no futuro, sublinhou o apelo à participação dos jovens na política e, de modo especial, nos atos eleitorais. “Viver em democracia é, sobretudo, ter a oportunidade de escolher”, alertou Carlos Arantes, alertando que “o desinteresse pelo voto é um perigoso precursor da ditadura”. Por isso, desafiou a que todos se empenhem “sempre mais na democratização da liberdade”. O presidente da Assembleia Municipal fez ainda questão de deixar uma palavra de apreço às pessoas que desempenham cargos públicos – fazendo referência especial à nomeação do vilaverdense José Manuel Fernandes como ministro da Agricultura e Pescas do atual governo. Elencando alguns desafios que enfrentam a sociedade atual e aos quais “os decisores são chamados a dar resposta com responsabilidade”, Carlos Arantes frisou a importância de consolidar o processo de desenvolvimento, porque “só se é livre quando se tem direito à escolha, à saúde, à educação, à habitação, a direitos fundamentais para uma vida condigna”. A sessão comemorativa abriu com um espetáculo de música e encenação interpretado pelo coro de Iniciação da Academia de Música de Vila Verde, a que se seguiram as intervenções políticas de Samuel Estrada (presidente da Junta de Atiães), Ricardo Cerqueira (do Bloco de Esquerda), Paulo Gomes (CDS/PP), Pedro Araújo (PS) e Manuel Barros (PSD). O cantor Rogério Braga encerrou a cerimónia, depois da atuação da Escola de Música da Vila de Prado e da declamação de poemas vencedores do concurso ‘Poemas de Abril’ – por Tomé Dias, em representação do 3º ano da EB nº2 de Vila Verde, com o poema \"No tempo pequenino dos meus avós\", e por Catarina Sousa e Mateus Sousa, com o poema \"Flores de Liberdade\" do 4º ano da Escola Básica Monsenhor Elísio Araújo.
25 de Abril
Eventos
OPEN CALL – XIII BIENAL INTERNACIONAL DE ARTE JOVEM DE VILA VERDE
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OPEN CALL – XIII BIENAL INTERNACIONAL DE ARTE JOVEM DE VILA VERDE
XIII Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde: aberto prazo para apresentação de candidaturas Encontram-se abertas as candidaturas para a XIII Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde. O prazo para a inscrição de projetos artísticos decorre até 7 de agosto. A iniciativa, cuja direção artística está a cargo do Pintor Luís Coquenão, é destinada a artistas nacionais e estrangeiros, com idades até aos 35 anos, a concluir até 31 de dezembro de 2024, residentes ou não em Portugal. O concurso e a exposição compreenderão as modalidades de desenho, escultura, gravura, pintura, técnica mista, fotografia plástica, vídeo. Nesta edição será atribuído o Grande Prémio Bienal Internacional de Arte Jovem, no valor de 3.000 euros. O segundo prémio e o Prémio Revelação (para criadores artísticos até aos 20 anos de idade) serão no valor de 1.500 euros, cada. Serão ainda atribuídas Menções Honrosas por modalidade. A exposição das obras selecionadas para esta décima terceira da bienal decorrerá de 9 de novembro a 6 de dezembro deste ano. A Bienal Internacional de Arte Jovem visa, essencialmente, divulgar e valorizar o trabalho de jovens artistas, promover o contacto da população com várias de Arte, criar um espaço cultural de excelência criativa que promova o encontro entre jovens artistas nacionais e internacionais, agentes culturais especializados e públicos potenciais. A inscrição só é considerada válida após o preenchimento do formulário de inscrição e posterior envio de toda a documentação solicitada no artigo 7º, das Normas de Participação. Para mais informações pode pedir esclarecimentos através do email: bienal@cm-vilaverde.pt Para acesso à Ficha de Inscrição/Ficha de Obra, deve aceder ao link: https://www.cm-vilaverde.pt/eventos/xiii-bienal-internacional-de-arte-jovem-de-vila-verde/   Ficha de Inscrição/Ficha de Obra Clique AQUI    
Data
09 Nov - 06 Dez '24
Exposição de fotografias da Revolução do 25 de Abril
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Exposição de fotografias da Revolução do 25 de Abril
Biblioteca Municipal de Vila Verde expõe fotografias da Revolução de Abril da autoria de Alfredo Cunha A Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, em Vila Verde, inaugura no próximo domingo uma exposição de fotografias da Revolução do 25 de Abril, da autoria do fotojornalista Alfredo Cunha, a que se associa ainda a visão contemporânea do artista plástico Vhils. Integrada nas comemorações dos 50 anos da Revolução, a sessão está agendada para as 18h00 e ficará ainda marcada pela apresentação do livro "25 de Abril de 1974, Quinta-feira", com que Alfredo Cunha partilha os registos fotográficos que ilustram os acontecimentos históricos. No dia 25 de Abril de 1974 – numa quinta-feira, tal como voltará a acontecer em 2024 –, Alfredo Cunha, na altura com 20 anos, era um jovem repórter fotográfico do jornal "O Século". Ouviu na rádio uma notícia sobre movimentações no Terreiro do Paço, em Lisboa, e correu para a redação, de onde foi enviado para o centro dos acontecimentos. Teve a oportunidade de acompanhar os capitães da Revolução e Salgueiro Maia, os acontecimentos e cenários centrais da Revolução, captando imagens icónicas que perduram até hoje associadas ao momento que mudou a História de Portugal. Para celebrar os 50 anos de democracia, Alfredo Cunha concebeu, a partir das suas imagens, um livro em três partes: Guerra — com texto de Carlos Matos Gomes, militar de Abril e da guerra colonial; Dia 25 de Abril — com texto de Adelino Gomes, repórter que acompanhou os acontecimentos em Lisboa; Depois de Abril — com texto de Fernando Rosas, historiador e protagonista destes anos quentes. Às imagens captadas por Alfredo Cunha juntou-se uma intervenção do artista plástico Vhils sobre o rosto icónico de Salgueiro Maia e também noutras fotografias simbólicas do antes e do depois da Revolução dos Cravos. Das fotografias dos "rapazes dos tanques" à visão contemporânea de Vhils, resultou a exposição que vai ficar patente na Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, até 28 de junho.
Data
17 Mar - 28 Jun '24
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