Home » Trilho Eco-Lobo – Estação C – Abrigo de pastor (3/16)
Nesta estação poderá encontrar uma pequena construção granítica, integrada na parede de um lameiro, que no passado servia de abrigo para o pastor, permitindo-lhe permanecer próximo do seu rebanho, ou para confinar animais juvenis, como cabritos e vitelos, pelo que também é conhecido como Cabriteira. Além de servir como proteção face aos ataques de lobo, este espaço funcionava também como refúgio contra a chuva e, sempre que necessário, para armazenar utensílios agrícolas.
A presença desta estrutura associada a um lameiro, prado seminatural irrigado por um sistema de canais e fundamental para a pastagem do gado, é um excelente exemplo de como, durante séculos, as comunidades locais moldaram a paisagem para tirar sustento da atividade pecuária. Tradicionalmente, a produção pecuária era baseada em raças autóctones, incluindo pequenos ruminantes, como caprinos de raça Serrana e ovinos de raça Bordaleira, bovinos de raça Barrosã e cavalos de raça Garrana, todos eles ainda possíveis de observar ao longo do trilho Eco-Lobo.
Para além dos lameiros, existem exemplos do diversificado património agro-pastoril, que durante séculos sustentaram a população local, como sejam as várias edificações rurais que tiraram partido da geologia local (i.e., granito nos seus variados tipos de textura e minerais) como, por exemplo, as cortes, moinhos, muros, lajeados de caminhos, pontes e poldras, poças de água e abrigos para pastores e animais assim como construções ancestrais que auxiliavam na caça ao lobo – os Fojos do Lobo.
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