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Exposição no centro de Vila Verde dá voz direta aos jovens sobre discriminação e desigualdades sociais

Exposição no centro de Vila Verde dá voz direta aos jovens sobre discriminação e desigualdades sociais

“Vozes Visuais: Retratos de Pertença” resulta de projeto internacional que desafia manifestação dos jovens   O Município de Vila Verde promove na próxima quarta-feira uma exposição em pleno centro da vila, com o resultado de trabalhos de investigação e partilha de sentimentos e expressões de jovens, no âmbito de um projeto internacional para combater a discriminação e rumores antissociais, fomentar a inclusão e construir pontes interculturais. Integrada no Projeto NET-IDEA (Network of European Towns for Interculturalism, Diversity, Equality & Anti-Discrimination), A exposição “Vozes Visuais: Retratos de Pertença” é apresentada às 11h00, na Praça de Santo António, em Vila Verde. Esta iniciativa “dá voz e espaço a um grupo de jovens de Vila Verde, no sentido de perceber o que têm a dizer no que diz respeito ao seu sentimento de pertença, inclusão e identidade”. Como explica fonte da organização, “as cidades estão em constante mudança e a crescente diversidade torna necessário que acolhamos o mosaico cultural como parte essencial da nossa identidade coletiva. Ainda mais se torna necessária esta abordagem quando persistem situações de desigualdade e discriminação”. O município de Vila Verde associou-se a este projeto, deixando claro o seu compromisso para com o fomento da inclusão e das relações Interculturais e o combate à discriminação. Esta missão foi bem conseguida, através do trabalho de cooperação com jovens do município, aos quais foi pedido para escrever novas narrativas dignas de uma sociedade europeia mais inclusiva. Esta exposição inspira-se nos resultados do evento “Juventude Anti-Rumores 2023” e de uma posterior atividade de photovoice realizada com jovens do concelho de Vila Verde, em parceria com o Centro Comunitário de Prado, da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa. O objetivo foi encontrar os pontos de pertença dos jovens na comunidade, assim como as falhas nesta relação. Pretende-se, assim, contribuir para uma reflexão local sobre identidade e como se pode promover uma cidade à qual todas as pessoas sentem que pertencem.   O que é o Photovoice? O Photovoice é uma metodologia de investigação participativa onde através de fotografias tiradas pelas pessoas envolvidas podemos aceder às suas necessidades, reflexões, narrativas e ideias para melhorar a comunidade. Para realizar a atividade de Photovoice, foi necessário selecionar um grupo de jovens com quem trabalhar. A equipa de Vila Verde sentiu que fazia sentido envolver os jovens com quem já fazem um trabalho de desenvolvimento das competências interculturais e, inclusivamente, que já haviam participado noutras atividades deste projeto. A partir daí, organizou-se um briefing com jovens onde se introduziu o projeto, o tema e os detalhes sobre esta atividade Aqui foram lançadas as 3 perguntas-chave que guiaram toda a atividade: O que te faz sentir em casa, na tua cidade? O que te faz sentir não aceite pelo que realmente és ou algo que não te faz sentir em casa, na tua cidade? O que adoras particularmente acerca da tua vida nesta cidade? A segunda parte do processo passou por dar as rédeas a cada jovem, dando-lhes a liberdade de tirarem as fotografias com os seus próprios equipamentos, no seu próprio tempo. De seguida, reuniu-se o grupo de jovens para uma análise das fotos. Cada jovem selecionou as 3 fotos favoritas para esta sessão. A discussão centrou-se na razão pela qual as fotografias foram escolhidas, o que as torna significativas e o que pensam sobre as fotografias dos restantes membros do grupo. Nesta sessão, foram recolhidas as expressões e palavras que cada jovem partilhou sobre a sua identidade. Finalmente, ao grupo de jovens foram tirados retratos com um fotógrafo profissional e estes retratos vão ter como pano de fundo as expressões e palavras sobre a sua identidade. Os retratos vão também fazer parte da campanha internacional do projeto, que é uma parceria com o artista JR, e que culminará no evento final nos dias 16 e 17 abril 2024, na Suécia. Nesta exposição será possível ver tanto os retratos como as fotografias tiradas pelo grupo de jovens.   Projeto NET-IDEA O Projeto NET-IDEA (Network of European Towns for Interculturalism, Diversity, Equality & Anti-Discrimination) surgiu das relações criadas no âmbito da Rede Internacional das Cidades Interculturais, um programa do Conselho da Europa, com vista a reforçar o papel das autoridades locais no domínio da promoção da diversidade, da interculturalidade, da antidiscriminação e da inclusão das minorias. O projeto, coordenado pelo ICEI - Istituto Cooperazione Economica Internazionale, uma ONG italiana especializada em projetos em matéria de interculturalidade e anti-discriminação, reúne a Rede Portuguesa das Cidades Interculturais, a rede análoga espanhola e italiana, uma associação sueca e as cidades de Lublin (Polónia) e Erlangen (Alemanha), envolvendo um total de 16 cidades europeias. Tem duração prevista de 2 anos, terminando em abril de 2024, e é financiado pela Comissão Europeia no âmbito do Programa CERV. No âmbito deste projeto, foi também realizado, em Lublin (capital europeia da juventude 2023), nos dias 6, 7 e 8 de outubro de 2023, o evento internacional “Juventude Anti-Rumores 2023”, que contou com a participação de 3 jovens portugueses e do qual resultou um Manifesto intitulado «Jovens pela Diversidade e Pensamento Crítico». Este Manifesto parte do pressuposto de que as novas gerações são o futuro e que estas têm a capacidade de transformar o mundo num lugar onde a diversidade e a verdade são valorizadas enquanto aspetos fundamentais das sociedades democráticas. O Manifesto foi criado por jovens e para jovens. Conscientes dos danos da desinformação e dos rumores, eles criaram uma mensagem de direitos humanos que encoraja todos a agir contra estereótipos, preconceitos e discriminação. Propõe que sejam envidados esforços assentes em quatro pilares: Educar e Empoderar; Construir Pontes Interculturais; Agir para a Mudança; Quebrar a Cadeia de Rumores.   Para mais informações sobre o Projeto NET-IDEA e as atividades desenvolvidas pela Câmara de Vila Verde, podem entrar em contacto através do seguinte endereço de e-mail: rede-social@cm-vilaverde.pt
25 de Março
Vila Verde leva Lenço de Namorados ao “Mercado da saudade” em França

Vila Verde leva Lenço de Namorados ao “Mercado da saudade” em França

Feira de Nanterre decorre até domingo, para valorizar aposta estratégica nos produtos locais   O Município de Vila Verde e a Aliança Artesanal participam na XIX Feira de Nanterre – Mercado da Saudade, que decorre durante este fim de semana nos arredores de Paris, em França, sob organização da Associação Recreativa e Cultural de Originários de Portugal (ARCOP). “Este é um evento de referência internacional na valorização dos produtos endógenos, das tradições e da identidade do território português, com especial importância para o mundo rural”, defendeu a vereadora Michele Alves, que liderou a representação portuguesa. A autarca destacou a extraordinária recetividade e simpatia dos emigrantes lusos e da comunidade parisiense aos bordados em linho do Lenço de Namorados, ícone identitário do concelho de Vila Verde. Assinalou ainda a valorização das potencialidades naturais e o reconhecimento da excelência da gastronomia local. Acompanhada pelo chefe de gabinete da Presidência, Carlos Tiago Alves, e pelas bordadeiras da Aliança Artesanal, Michele Alves recebeu no espaço de promoção dos produtos Namorar Portugal a visita do cônsul Ramalho Ortigão e do presidente do município de Nanterre, Raphael Adam. A Feira de Nanterre decorre no Espace Chevreul, com a participação de regiões e vários municípios portugueses com o objetivo de divulgar o melhor de cada território junto da comunidade emigrante e francófona. Diversos eventos e intensa animação cultural marcam também o programa da feira, com provas, exposição e vendas de produtos, assim como espetáculos com fado, cantares ao desafio, rusgas e ranchos folclóricos, bandas filarmónicas e grupos de bombos, juntando artistas radicados em Portugal e na França.
23 de Março
Eventos
Exposição de fotografias da Revolução do 25 de Abril
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Exposição de fotografias da Revolução do 25 de Abril
Biblioteca Municipal de Vila Verde expõe fotografias da Revolução de Abril da autoria de Alfredo Cunha A Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, em Vila Verde, inaugura no próximo domingo uma exposição de fotografias da Revolução do 25 de Abril, da autoria do fotojornalista Alfredo Cunha, a que se associa ainda a visão contemporânea do artista plástico Vhils. Integrada nas comemorações dos 50 anos da Revolução, a sessão está agendada para as 18h00 e ficará ainda marcada pela apresentação do livro "25 de Abril de 1974, Quinta-feira", com que Alfredo Cunha partilha os registos fotográficos que ilustram os acontecimentos históricos. No dia 25 de Abril de 1974 – numa quinta-feira, tal como voltará a acontecer em 2024 –, Alfredo Cunha, na altura com 20 anos, era um jovem repórter fotográfico do jornal "O Século". Ouviu na rádio uma notícia sobre movimentações no Terreiro do Paço, em Lisboa, e correu para a redação, de onde foi enviado para o centro dos acontecimentos. Teve a oportunidade de acompanhar os capitães da Revolução e Salgueiro Maia, os acontecimentos e cenários centrais da Revolução, captando imagens icónicas que perduram até hoje associadas ao momento que mudou a História de Portugal. Para celebrar os 50 anos de democracia, Alfredo Cunha concebeu, a partir das suas imagens, um livro em três partes: Guerra — com texto de Carlos Matos Gomes, militar de Abril e da guerra colonial; Dia 25 de Abril — com texto de Adelino Gomes, repórter que acompanhou os acontecimentos em Lisboa; Depois de Abril — com texto de Fernando Rosas, historiador e protagonista destes anos quentes. Às imagens captadas por Alfredo Cunha juntou-se uma intervenção do artista plástico Vhils sobre o rosto icónico de Salgueiro Maia e também noutras fotografias simbólicas do antes e do depois da Revolução dos Cravos. Das fotografias dos "rapazes dos tanques" à visão contemporânea de Vhils, resultou a exposição que vai ficar patente na Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, até 28 de junho.
Data
17 Mar - 28 Jun '24
25 de Abril – 50 anos 50 livros
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25 de Abril – 50 anos 50 livros
BIBLIOTECA MUNICIPAL DE VILA VERDE PROPÕE 25 de Abril – 50 anos 50 livros As celebrações do aniversário do 25 de abril são sempre um momento muito especial no município de Vila Verde. Este ano, em que se assinalam os 50 anos do movimento dos capitães, que restaurou a democracia em Portugal, a Biblioteca Prof. Machado Vilela de Vila Verde propõe a leitura de 50 livros, para adultos e crianças, e que, na sua diversidade, acredita que proporcionarão bons momentos de leitura, reflexão, aprendizagem, informação e diversão sobre este momento tão importante da nossa História comum. Celebrando a Democracia e a Liberdade de pensamento, a Biblioteca selecionou diferentes géneros, diferentes autores, diferentes olhares sobre o 25 de abril. Assim sugere aos e às Vilaverdenses que celebrem também a diversidade de pensamento que tanto enriquece e estimula o desenvolvimento das nossas comunidades. A primeira sugestão de leitura inicia hoje com o livro “O dia dos prodígios” de Lídia Joge e termina no dia “25 de Abril”, sendo que todos os dias serão divulgados nas redes sociais da Biblioteca Prof. Machado Vilela um livro diferente.   15.º livro, 21 de março Título: O 25 de Abril contado às crianças… e aos outros (História) Autores: texto José Jorge Letria; il. João Abel Manta Edição: Clube do Autor, 2014 Sinopse: Todos os anos têm um mês de abril e todos os meses de abril têm o dia 25. Porém, o dia 25 de abril de 1974 foi um dia especial para os portugueses. Porquê? Porque o País e os seus habitantes voltaram a viver em liberdade, depois de quase 50 anos de tristeza e de silêncio. Esta é a história que José Jorge Letria conta e João Abel Manta ilustra, tendo como destinatários os jovens que não viveram os acontecimentos e para quem o 25 de Abril é apenas uma memória distante de um tempo há muito passado.   14.º livro, 20 de março Título. A Noite (Teatro) Autor: José Saramago Edição: Caminho, 1979 Sinopse: «Depois de ter feito jornais, escreveu sobre eles. Foi em “A Noite”, a primeira obra dramática de Saramago que o escritor dedica a Luzia Maria Martins, a pessoa que o “achou capaz de escrever uma peça”. Seria mesmo. A noite de que se fala nesta peça ficou para a história: de 24 para 25 de Abril. A acção passa-se na redacção de um jornal em Lisboa e autor avisa: “Qualquer semelhança com personagens da vida real e seus ditos e feitos é pura coincidência. Evidentemente.” Nem outra coisa seria de esperar. A ironia passa também pela história desta noite em que administradores e redactores entram em conflito. Uns a gritar que a máquina “há-de parar” e outros a defender que ela “há-de andar”. Quando o escreveu, Saramago já sabia que, para o bem e para o mal, a máquina tinha continuado a andar. “A Noite” chegou aos palcos em Maio de 1979 pelo Grupo de Teatro de Campolide. Com encenação de Joaquim Benite e direção musical de Carlos Paredes, a peça contava, entre outros, com a participação de António Assunção no papel do chefe de redação Abílio Valadares» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998). A peça estará de novo em cena por todo o país a partir de 28 de março, desta vez encenada por Paulo Sousa Costa.   13.º livro, 19 de março Título: Vinte e zinco (Romance) Autor: Mia Couto Edição: Caminho, 2014 Sinopse: "Vinte e cinco é para vocês que vivem em bairros de cimento. Para nós, negros pobres que vivemos na madeira e zinco, o nosso dia ainda está para vir.” Assim fala Jessumina, a mulher que nos conduz por entre as malhas de um romance feito de outros olhares, outras formas de viver e sentir o 25 de Abril. Pela voz de mulheres de origem africana e portuguesa, vivemos os acontecimentos desde os dias anteriores à Revolução, numa perspetiva que também ajuda a compreender a condição feminina durante a vigência do Estado Novo e as transformações que a democracia e a liberdade trouxeram, a umas mais do que a outras.   12.º livro, 18 de março Título: As fotos de Sebastião Salgado (Fotografia) Autor: Sebastião Salgado Edição: Revista Visão, 2004 Sinopse: Fotografias captadas pelo fotógrafo Sebastião Salgado nos anos de 1974 e 1975, durante o período de oito meses em que viveu em Portugal. Ao longo desses meses, Sebastião Salgado também se deslocou a Angola e Moçambique, onde fotografou o processo de descolonização. Da sua vivência na Lisboa dessa época, o fotógrafo “recorda ainda com saudade as bichas para o pão em que as pessoas discutiam tudo, ou as deslocações profissionais da sua mulher, Lélia, também repórter fotográfica, ao Palácio de Belém, confiando o filho pequeno aos soldados da GNR”.   11.º livro, 17 de março Título: 25 de Abril, quinta-feira Autor: Alfredo Cunha, Alexandre Farto/Vhils, Carlos de Matos Gomes, Adelino Gomes, Fernando Rosas Edição: Tinta da China, 2024. Esta edição tem o apoio da Câmara Municipal de Vila Verde O livro «25 de Abril, quinta-feira», com fotografias de Alfredo Cunha, integra um conjunto de gravuras do artista visual Alexandre Farto (Vhils) criadas a partir de fotografias emblemáticas da Guerra, do dia do golpe militar e dos anos quentes da Revolução. Sinopse: A obra foi publicada com o apoio do Município de Vila Verde. A capa da obra mostra-nos a intervenção de Vhils sobre a icónica fotografia de Salgueiro Maia, captada por Alfredo Cunha no palco dos acontecimentos. Esta imagem, juntamente com outras três igualmente interpretadas pelo artista plástico, é o ponto de partida para os três capítulos do livro: Da Guerra à Liberdade — com texto de Carlos Matos Gomes, militar de Abril; 25 de Abril de 1974, quinta-feira — com texto de Adelino Gomes, repórter que acompanhou os acontecimentos; e Depois de Abril — com texto de Fernando Rosas, historiador e protagonista dos anos quentes de 1974-1975. Se as fotografias são sublimes, o prefácio de Luís Pedro Nunes e os textos dos três autores convidados não lhes ficam atrás. Com este livro conseguimos viver o dia da Revolução, mas também compreender o antes e o depois. Imperdível. 10.º livro, 16 de março Título: 25 de Abrir: o Abril que nos fez (Conto infanto-juvenil) Autor: Alexandre Honrado Edição: Verbo, 2014 Sinopse: "Memórias são coisas que ficam do tempo que passa. Coisas que recordamos. Há muitos anos, um dia cheio de vontade de mudar as nossas vidas ficou para vir a ser uma memória. A tua memória. A memória de todos nós. Falo do 25 de Abril do ano de 1974. Foi há muitos anos, mas o que aconteceu continua a ser tão importante, que vale a pena ir à História para contar esta história. Foi o dia de uma Revolução. Mas uma revolução em que as flores foram mais fortes que toda a força do Mundo. Sem este dia não podíamos viver a Liberdade. Nem gritar Viva a Liberdade. Foi um dia de abrir novas memórias.” 9.º livro, 15 de março TÍTULO: Que fazer contigo, pá? (romance) Autor: Carlos Vale Ferraz Edição: Porto Editora, 2019 Sinopse: "Que fazer contigo, pá? é uma história da História: a de Rúben, nome de código de um indistinto major de artilharia que veio a ser comandante da operação que pôs fim à longa ditadura portuguesa. Um homem que a mãe, descendente de D. António, Prior do Crato, considerou estar destinado a desempenhar o papel de um Salvador da Pátria, redimindo, a talhe de foice, o nome e os feitos do seu antepassado. Herói do 25 de Abril, derrotado do 25 de Novembro, Rúben envolver-se-á nas ações violentas que se seguiram à contrarrevolução. Por fim, abandonará os camaradas de luta para se exilar em Paris, deixando-os entregues à sua sorte. Na capital francesa encontrará um duplo, o Outro, com quem todos o confundem. O confronto é fatal: um dos homens morre, e o sobrevivente regressa à pátria para reconstituir o seu passado. No entanto, nem os antigos camaradas, nem os inimigos de sempre sabem o que fazer dele…" (da sinopse) Carlos Vale Ferraz é o pseudónimo literário de Carlos de Matos Gomes, coronel jubilado do exército português e um dos militares que estiveram na frente das acções do dia 25 de abril de 1974. É também o autor do capítulo sobre a guerra colonial do livro “25 de abril de 1974, quinta-feira”, que apresentaremos nesta biblioteca no próximo domingo, às 18h00.   8.ºLivro, 14 de março Título: Era uma vez um cravo (Poesia) Autores: texto José Jorge Letria, il. André Letria EDIÇÃO: CM LISBOA, 1999 Sinopse: Um belo livro de poemas que as crianças gostarão de ler e ouvir. "Era uma vez um cravo nascido no mês mais puro com pétalas de esperança e perfume de futuro". 7.º livro, 13 de março Título: Dona Pura e os camaradas do 25 de Abril (Romance) Autor: Germano de Almeida Edição: Caminho, 2018 Sinopse: Não sabemos o seu nome: apenas que é um jovem cabo-verdiano, estudante de Direito na Universidade de Lisboa, para onde veio com uma bolsa da Gulbenkian, e que é o próprio que narra esta deliciosa história. Pois na madrugada de 24 para 25 de Abril, o nosso jovem está muito arreliado, a pensar na perspectiva de ter que ir a pé até à Cidade Universitária, uma vez que perdera o dinheiro da bolsa na noite anterior, num jogo de cartas com o primo Natal. Vai entretecendo maneiras de se vingar do malandro do primo, quando Dona Pura, a dona da pensão onde se instalara, lhe bate à porta do quarto, perguntando se tem o rádio ligado. Ligado o rádio, confirma a informação de Dona Pura, de que só passa música militar, sentindo crescer em si a ansiedade. Será um golpe? De quem? Falhado o 16 de Março, ainda seria possível derrubar Marcelo e Tomás, acabar com a ditadura? “(…) Eis que de repente soam ao longe os passos arrastados e cadenciados, depois pesados mas decididos, da Grândola, Vila Morena.” E, em seguida, o comunicado das Forças Armadas. Mal contendo a excitação, sai de casa. Ouve dizer que há grande confusão de tropas na Praça do Comércio, que “alguns ministros já estão presos, outros fugiram por um buraco aberto numa parede…”. Mas nas ruas por onde deambula não se passa nada. Pelo contrário, subindo a rua da Faculdade de Ciências, atravessando o Príncipe Real, “andando à toa, sempre na esperança de encontrar alguma coisa que indique estar uma revolução em marcha”, o que lhe aparece são ruas desertas, “esvaziadas de gente”. Chegará o nosso herói a encontrar a revolução, como tanto deseja?   Livro 6, 12 de março Título: A guerra dos cartazes (História documental) Autores: José Gualberto de Almeida Freitas e José Manuel Lopes Cordeiro. Edição: Lembrabril, 2009 Sinopse: Esta obra ilustra a explosão de organizações políticas, estudantis, sindicais, culturais, etc., que se seguiu à revolução, e que se traduziu numa extraordinária produção de material gráfico que cobriu as ruas e praças de todo o país. Através dos cartazes aqui reproduzidos, somos testemunhas da profusão de movimentos, de esquerda e de direita, uns nascidos antes, outros depois do 25 de Abril: ao transformarem a paisagem antes monótona do espaço público, estes cartazes exprimem uma nova forma de respirar de um povo que, por tantos anos, fora privado de liberdade.   5º Livro, 11 de março Título: Capitãs de Abril (Reportagem) Autora: Ana Sofia Fonseca Edição: A Esfera dos Livros, 2014 Sinopse: Não existiria revolução sem os capitães. E como foi vivida a revolução pelas mulheres dos protagonistas? Na sombra, elas também prepararam a revolução: “Dina Carvalho foi à guerra, soldado sem bala, com os três filhos à mercê de bombardeamentos. Ateou o mais que pôde o movimento dos capitães. Depois, ajudou Otelo a preparar o plano de operações - ela a tricotar no carro para ele tirar as medidas ao forte de Caxias. Natércia Salgueiro Maia passou a noite de 24 de Abril colada ao rádio. Tantas tardes, ela e Fernando a trautearem Zeca Afonso, e agora a canção como ordem na parada. Pela janela, viu a coluna deixar Santarém. Teresa Alves tremeu a madrugada inteira, não havia cobertores capazes de calarem o frio. A ironia da vida congelava-lhe as entranhas, era filha do Chefe de Estado-Maior da Armada e mulher de um dos líderes do movimento. Aura Costa Martins passou a noite no Mini do namorado, os dois às voltas pela cidade, granadas e uma metralhadora no banco de trás. Gabriela Melo Antunes, menina da fina-flor açoriana, andava nos escritos da PIDE, por comungar «dos ideais» do marido era suspeita. Esta é também a história da única mulher que leu um comunicado do MFA e da mulher que, sem saber, deu nome à revolução, com os seus cravos nos canos das armas.”   4.º livro, 10 de março Fado Alexandrino (Romance)   Autor: António Lobo Antunes Edição: Dom Quixote, 1987 Sinopse: É o grande romance sobre o 25 de Abril. Narra o regresso e reencontro de quatro ex-combatentes da guerra colonial, o modo como a vida se lhes transtornou e se destruiu. A história prende a atenção pela narrativa articulada, por vezes irresistivelmente divertida, em que personagens e caracteres convincentes, bem desenhados, vivem uma intriga de acontecimentos múltiplos e surpreendentes peripécias de timbre trágico e cómico, do quotidiano banal ao sucesso mais insólito.   3.º livro, 9 de março  Título: 25 de Abril: Roteiro da Revolução (História) Autores: José Mateus, Raquel Varela e Susana Gaudêncio Edição: Parsifal, 2017 Sinopse: Terminou no dia 25 de abril de 1974 a ditadura do Estado Novo. Um grupo de oficiais das Forças Armadas pegou em armas e depôs um regime há muito decadente. Contra os vários apelos do MFA para que as pessoas ficassem em casa, tem início um processo que ficará conhecido como Revolução dos Cravos. Nesta obra, o leitor pode seguir todos os passos da revolução, do Quartel da Pontinha, onde estava o Comando das Forças Armadas, ao Quartel-General da Região Militar do Norte.   2.º livro, 8 de março  Título: O Tesouro (Conto infantil)  Autor: Manuel António Pina Edição: Associação 25 de Abril, 1993 Sinopse: “Há muitos anos, no tempo em que o teu pai, andava na escola, num país muito distante, vivia um povo infeliz e solitário, vergado sob o peso de uma misteriosa tristeza…” Assim começa esta maravilhosa história sobre o 25 de Abril e a descoberta de que o tesouro há muito perdido e que o 25 de Abril recuperara era afinal a Liberdade.   1.º livro, 7 de março Título: O dia dos prodígios Autora: Lídia Jorge Edição: Dom Quixote, 2010 Sinopse: “O Dia dos Prodígios”, primeiro livro da aclamada e multipremiada escritora Lídia Jorge, ocupa um lugar especial na ficção sobre o 25 de Abril. Conta-nos a história da coincidência da misteriosa morte de uma cobra numa pequena localidade com a revolução - a comunidade, incapaz de reconhecer a realidade política, adapta a chegada de soldados com cravos nos canos das armas ao seu mundo imaginário mágico-mítico. A leitura desta obra é encantatória e leva-nos a sonhar e imaginar que, em quaisquer condições, um mundo melhor é sempre possível.    
Data
07 Mar - 25 Abr '24
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